Robertos, livros perdidos e sangria azul
As férias de Verão são sempre uma prova de fogo para os grupos informais. O nosso resiste, mesmo depois de grandes períodos de ociosidade e descanso. Ninguém que gosta de ler abandona o hábito, e geralmente, usam as férias para pegar naquele livro da mesa de cabeceira que teima em não desenvolver. O mais complicado de conciliar são as nossas agendas. Entre enfermeira a trabalhar por turnos, mães de garotada pequena, professoras, Presidente de Junta, psicóloga, para encontrar uma data é sempre uma negociação demorada. Quase tão complicado como encontrar um livro que seja consensual. O que tínhamos proposto, "a doença da felicidade" de Paulo José Miranda, ficou aquém dessa harmonia. Houve quem gostasse, quem odiasse, quem tivesse ficado com um nó na cabeça e desistido. No fundo o livro é muito bom, no sentido em que é um exercício de pensamento que nem toda a gente conseguiria escrever, mas... como qualquer texto que teorize qualquer coisa, ainda por cima, neste caso, que bri...